sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal

Se você, caro leitor, é como eu e não aguenta mais filmes natalinos, com renas de narizes vermelhos, milhares de bons velhinhos e filmes cheios de lições de moral (fora os do Padre Marcelo Rossi), deve estar cansado da seleção anual de filmes natalinos na TV. Bem, sei que a data está no final, mas vamos à uma mini seleção (de 3 filmes) que podem ser vistos por qualquer pessoa e que não falam em momento algum desses assuntos.


Opção 1: Highlander, o Guerreiro Imortal



Realmente um clássico dos anos 80 e o maior trabalho da carreira de Christopher Lambert. Além de sermos apresentados à vida de Connor MacLeod, nascido no século XVI e imortal, acompanhamos sua saga para se tornar o único imortal na Terra ("No final, só pode existir UM!"), tudo isso acompanhado da trilha sonora do Queen. Realmente, filme pra ninguém reclamar.

Opção 2: Pulp Fiction - Tempos de Violência



Na minha opinião, a Obra Prima de Quentin Tarantino (Precisa falar mais?). Com ele o autor ganhou o Oscar de Roteiro Original. Destaque para a cena de Uma Thurman e John Travolta dançando.

Opção 3: A Família Buscapé



Clássico da Sessão da Tarde! Depois de dois filmes com lutas e tiros, nada melhor do que uma boa comédia. Afinal, quem aqui nunca riu dessa família? Não tem como não rir ao se lembrar do maravilhoso "Cumprimento da Califórnia", e de todos os personagens, extremamente singulares, da família.

Bem, depois dessa listinha, queremos desejar um Feliz Natal para todo mundo. Beijos de todos do Blog We are Basterds!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Trilha Sonora especial de hoje: The Wonders

Olá a todos. O filme de hoje é The Wonders - O Sonho não acabou (That Thing You Do - EUA - 1996), escrito e dirigido por Tom Hanks e estrelado por Tom Everett Scott e Liv Tyler, o filme conta a história de um grupo de amigos, na Pensilvania dos anos 60, que, com uma banda, alcança o topo da parada da Billboard. Com o tempo, vemos o ego, o dinheiro e até mesmo o cansaço mostrarem que a vida de sucesso não é um mar de rosas. Apesar da música mais famosa do filme ser "That Thing You Do!" e ela ser extremamente chiclete, a minha favorita, que é a que eu vou colocar aqui, é "Dance With Me Tonight". Espero que gostem.


Trilha Sonora:

1. Lovin' You Lots And Lots - The Norm Wooster Singers
2. That Thing You Do! - The Wonders
3. Little Wild One - The Wonders
4. Dance With Me Tonight - The Wonders
5. All My Only Dreams - The Wonders
6. I Need You (That Thing You Do) - The Wonders
7. She Knows It - The Heardsmen
8. Mr. Downtown - Freddy Fredrickson
9. Hold My Hand, Hold My Heart - The Chantrellines
10. Voyage Around The Moon - The Saturn 5
11. My World Is Over - Diane Dane
12. Drive Faster - The Vicksburgs
13. Shrimp Shack - Cap'n Geech & The Shrimp Shack Shooters
14. Time To Blow - Del Paxton
15. That Thing You Do! (Live at the Hollywood Television Showcase) - The Wonders


Curiosidade: A trilha foi indicada para o Globo de Ouro de 1996 e para o Oscar de 1996 como Melhor Canção Original. Mike Viola dos The Candy Butchers fez o distinto vocal da gravação para os The Wonders.



quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Adaptações japonesas

Há alguns anos Hollywood viu a galinha dos ovos de ouro que pode ser o mercado de animes/mangás. Com milhares de fãs (extremamente fiéis)espalhados pelo mundo todo, a ideia de uma adaptação é uma coisa mais que plausível e natural, além de uma chance de lucro absurda. Mas, então, por que, ano após ano, vemos adaptações japonesas (feitas por Hollywood) fracassarem nas bilheterias? Bem, com esse post, vou tentar responder.


Possível Causa: Adaptações mal feitas

Aqui talvez tenhamos a principal causadora de todo o fracasso em Hollywood. Tudo começa com o roteiro, onde, para fazer a história poder se tornar um sucesso, eles optam por retirar alguns conceitos e deixar apenas coisas marcantes, que, por vezes, agradam a Gregos e Troianos.
Mas, o principal problema é: Mangás/animes tem uma história completa, com começo-meio-fim e apenas uma linha de edição, ao contrário dos Comics (que em 97% das vezes são um sucesso), onde temos, por exemplo, 5 linhas de edição para X Men e muitas outras para Superman e Batman (caso contrário esses personagens já teria sido aposentados); portanto, os personagens de animes/mangá possuem apenas uma origem, uma personalidade e formam, assim, uma ligação extremamente poderosa com o público alvo.


Piccolo talvez seja um dos personagens mais adorados no mundo dos animes


E, quando tudo dá errado? Acontece um fracasso como Dragon Ball Evolution. Após 20 anos, a série criada por Akira Toryama ainda rende muitos frutos, seja no mundo dos games, seja na recém lançada Dragon Ball Kai. No filme, temos o personagem principal totalmente descaracterizado, afinal, se na série temos um Goku extremamente inocente (muitos fãs até hoje se perguntam como Gohan e Goten nasceram), no filme, ele aprende o seu principal golpe (Kame Hame Ha) pra impressionar uma menina! Como assim? Para tudo! Como se não bastasse isso, o vilão, Piccolo, teve a sua pele alterada de verde para um amarelo pálido, além de um elenco meio oriental meio ocidental, somado a um roteiro de Sessão da Tarde.


Versão amarela do filme Dragon Ball Evolution

Resultado: Não agradou nem a Gregos e nem a Troianos. Os fãs xingaram, os que não viam o desenho não foram ver, e o fracasso foi merecido.
Elenco para esse tipo de filme também é um problema. Como você pode chamar um cara por um nome completamente japonês se ele tem a cara do Brad Pitt? Ok, concordo, desenhos japoneses tem aqueles olhos enormes, coisa que os orientais não tem, mas então, por que não usar um elenco totalmente oriental? Temos alguns bons atores orientais atualmente em Hollywood, tenho certeza que eles dariam conta do recado, mas o fato é que ninguém quer arriscar a colocar SOMENTE atores asiáticos numa adaptação norte americana. Enquanto isso ocorrer, teremos que aguentar muitas tanqueiras, visto que Cowboy Bebop é o próximo da lista, com Keanu Reeves escalado para o papel do Spike, além de um pré projeto de adaptação de Akira. Fãs de animes, tremei...