domingo, 29 de novembro de 2009

Atores de um papel só

Olhando para a historia do cinema nós sempre nos deparamos com atuações fantásticas reforçadas por falas fortes e personagens marcantes , é impressionante o esforço que os atores imprimem com o intuito de se tornar outra pessoa (vide Heath Ledger como Coringa). Personagens memoráveis em seus melhores momentos habitam a nossa mente povoando-a com a vontade de tomar aquelas mesmas atitudes mostradas na tela, as vezes falando aquela frase de impacto, dando aquele beijo e obviamente PUXANDO AQUELE GATILHO.
Sair do cinema sem querer socar alguém ou voar por ai é quase impossível, talvez essa seja a coisa boa da fantasia: através de atitudes alheias dar um jeito de acabar com a nossa necessidade de subir numa torre com um rifle e matar o presidente.
Os atores ganham a nossa empatia, através de seus personagens e sua atuação , os grandes nomes do cinema sempre são relembrados por seus bons personagens. MAS , o ponto que eu queria chegar é justamente esse, o que acontece quando o cinema nos trás um personagem tão poderoso que faz com que o pobre e esforçado ator fique em segundo plano? Sim , alguns dos grandes personagens do cinema conseguiram ir além de seus atores impedindo-os de descaracterizar. Eu não preciso ir muito longe no primeiro grande exemplo, se o pobre Mark Hammil soubesse que destruir o império galáctico ia custar tão caro para sua carreira , talvez ele tivesse enfim se unido ao seu magnífico pai e vivido a sombra do mesmo...

1 - Mark Hammil (a.k.a. Luke Skywalker, Star Wars - Episódios IV, V e VI)



2 - Haley Joel Osment (a.k.a. Garotinho do Sexto Sentido)



Com onze anos de idade, Haley estrelou, ao lado de Bruce Willis, um dos filmes de suspense que mais emocionou o mundo, "O Sexto Sentido", pelo qual foi indicado ao Oscar de Melhor Ator, no ano 2000. Só pelo fato de você nunca se lembrar dele sem pensar em O Sexto Sentido, ele merece estar na lista.

3 - Macaulin Culkin (a.k.a. Kevin, de Esqueceram de Mim)



Em 1991 Macaulin, então com 11 anos de idade, despontou como a criança mais bem paga do mundo pelo sucesso natalino Esqueceram de Mim (que, um ano depois, teve o dois). Ironicamente, atualmente ele é mais lembrado pela mídia por ter sido o melhor amigo de Michael Jackson do que pelos filmes que faz.

4 - Matthew Broderick (a.k.a. Ferris Bueller, de Curtindo a Vida Adoidado, a.k.a. Marido da Sarah Jessica Parker)



Astro de um dos maiores filmes dos anos 80, o Clássico Curtindo a vida adoidado, Matthew nunca mais conseguiu se desligar do papel do menino que só queria curtir a vida antes de ir pra faculdade. Há alguns anos que atua na Broadway.

5 - Hugh Jackman (a.k.a. Wolverine, de X Men)



Sim, ele está na lista, nada mais justo. O galã australiano ficou extremamente famoso ao interpretar o anti-heroi mutante da Marvel. Portanto, nada mais justo que uma posição aqui para o nosso eterno Wolverine.

6 - Michael Clarke Duncan (a.k.a. John Coffey, À Espera de um Milagre)



Com voz de trovão e altura imponente (1,95), ele fez John Coffey ("Como café, mas com dois F") em À Espera de um Milagre. Pela sua atuação brilhante, foi indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante.

7 - Keanu Reeves (a.k.a. Neo, de Matrix)



Keanu Reeves pode tentar o quanto quiser: Não adianta, ele sempre será o Neo de Matrix. Mesmo tendo vivido um adolescente chapado, um policial que desarma uma bomba de um ônibus ou um exorcista fumante, ele sempre será Neo.

8 - Daniel Radcliffe (a.k.a. Harry Potter, de Harry Potter)



Desde os onze anos de idade Daniel faz o papel do bruxo mais bem sucedido da história. Apesar de tentar ir por outros rumos que tentem afastar a imagem de Harry (vide a peça Eqqus), Daniel já está devidamente e eternamente marcado com uma "cicatriz em forma de raio".

9 - Robert Pattinson (a.k.a. Edward Cullen, de Crepúsculo)



Pattinson era apenas um Coadjuvante de luxo em Harry Potter, fazendo Cedrico Diggory, mas, no momento em que passou no teste pra ser o vampiro que brilha no Sol, ele foi alçado ao posto de Sex Symbol e terror das adolescentes. Só pelo fato de você não conseguir entrar numa banca de jornal sem olhar pra cara dele, ele está presente na lista.

10 - Pierce Brosnan (a.k.a. 007, dos filmes de James Bond entre os anos 1995-2002)



O papel de 007 por si só já carrega o estigma.


Texto de: Ian e Carol

sábado, 28 de novembro de 2009

Todo mundo tem um diretor que curte...

Bom, como todo mundo, temos diretores favoritos.

Então, vou apresentar o meu. Sou fã de alguns, como Tarantino, Snyder, Smith e Rodriguez, mas, o meu favorito, foi um cara fantástico: Charlie Chaplin!
Precisa falar mais? O cara conseguiu ser um gênio tão grande, que, quase 100 anos depois, é considerado um dos mais importantes cineastas. Os anos passam, Oscars vem e vão, filmes lançam moda, arrecadam milhões, mas poucos viram Clássicos. E, com certeza, 70% dos longa metragens de Chaplin são clássicos (como se esquecer de O Garoto, Tempos Modernos, Luzes na Cidade e O Grande Ditador?). Com sua crítica social misturada com um humor raro de ser visto hoje em dia (tamanha a ingenuidade), seu personagem, Carlitos, com seu chapéu coco, bengala, andar rebolado e sorriso no rosto, se tornou eterno.

Curiosidades:

- Charlie Chaplin era Inglês, nascido Charles Spencer Chaplin, filho de Charles (Pai) e Hannah Harriete Hill, e ambos eram artistas;
- Era canhoto;
- Foi casado 4 vezes:
* Em 23 de Outubro de 1918, Chaplin casou-se aos 28 anos de idade com Mildred Harris, que tinha então 16 anos. Tiveram um filho deformado que morreu três dias após o nascimento. Divorciaram-se em 1920.
* Aos 35, apaixonou-se por Lita Grey, também de 16 anos, durante as preparações de The Gold Rush. Casaram-se em 26 de Novembro de 1924, no México, quando ela ficou grávida. Tiveram dois filhos, Charles Chaplin Júnior e Sydney. Divorciaram-se em 1926, enquanto a fortuna de Chaplin chegava a US$ 825 000. O estresse do divórcio somado com os impostos que não paravam, terminaram por deixar os cabelos de Charles brancos.
*Chaplin casou-se secretamente aos 47 anos com Paulette Goddard, de 25, em Junho de 1936. Depois de alguns anos felizes, este casamento também terminou em divórcio, em 1942.
* Depois, conheceu Oona O'Neill, filha do dramaturgo Eugene O'Neill. Casaram-se em 16 de Junho de 1943. Ele tinha 54 anos enquanto ela tinha 17. Este casamento foi longo e feliz, com oito filhos. Charlie ficou com Oona até morrer.
- Seu primeiro filme falado foi O Grande Ditador, sátira aos regimes totalitaristas europeus. Quando o Holocausto foi descoberto, Chaplin declarou publicamente, que, se soubesse o que ocorria nos porões dos regimes, jamais teria feito a sátira.
- Ele não foi apenas um gênio do cinema, e era, além de ator, diretor, cantor, roteirista, compositor e mímico, um excelente jogador de xadrez.

Por tudo que representa pelo cinema, Charlie Chaplin é O cara pra mim. Espero que gostem do vídeo, postado aqui.

Carol

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Atores dos anos 80/90 que desapareceram (e reapareceram na tv) Parte 2

Essa é a Parte 2 da lista, com nomes nao menos importantes, mas com séries menos conhecidas de grande parte do público.

7 - Patrick Swayze: Esse dispensa comentários. Depois de Ghost e Dirty Dancing, ele nunca mais teve o mesmo sucesso. Mas, pouco antes de ser diagnosticado com câncer (que viria a mata-lo) ele gravou uma série, The Beast, que nao foi um sucesso de audiencia, mas teve um certo reconhecimento da crítica.



8 - Michael J. Fox: O eterno Marty McFly, após o enorme sucesso do filme, partiu pra série de Tv Spin City. Permaneceu até ser diagnosticado com o Parkinson(2000).



9 - Christopher Reeve: O eterno Superman nao conseguiu se livrar do estigma de ter sido o Borrao Azul, e, por isso, nada mais adequado que uma participacao especial em Smallville.



10 - Anthony Michael Hall: Talvez o mais famoso ator dos filmes de John Hughes, como O Clube dos 5, Garota Nota Mil e Sixteen Candles. Ele era tao estimado pelo diretor, que o próprio disse que todos os personagens de Hall eram o que o representavam na história. Depois de se afastar da carreira, por causa do alcoolismo, ele retornou para fazer a série de tv The Dead Zone.



11 - Brooke Shields: Famosa pelo mais que clássico A Lagoa Azul, Shields voltou a fazer sucesso gracas às séries Suddenly Susan e Lipstick Jungle.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Os atores dos anos 80/90 que sumiram (e reapareceram em séries de tv) Parte 1

Muita gente sabe que alguns atores sumiram após o sucesso nos anos 80/90 e, resgatados do limbo pelas séries de tv, podem novamente estar nos holofotes. Essa é a primeira parte da lista.

1 - Patrick Dempsey: Quando você pensa em Patrick Dempsey, hoje em dia, você pensa em Grey's Anatomy. Mas, nos anos 80,Patrick era um ator recorrente em filmes como Namorada de Aluguel, Com Mérito, Fugindo para viver e Essas Garotas.



2 - Katherine Heigl: Essa pouca gente sabia, mas garanto que surpreende. Quem aqui já viu o filme Meu Pai Herói, com o Gerrard Depardieu? Então, a filha é Katherine. Pariticipou de Rosswell, mas em Grey's é que alcançou o sucesso.



3 - Chris O'Donnell: Era O cara dos anos 90, mas, de repente, sumiu. O Robin, de Batman Eternamente, fez alguns filmes menores, para a Tv norte americana e, em 2006, fez uma participação de alguns episódios de Grey's Anatomy. Hoje em dia é o protagonista da estreante (e muito bem sucedida) NCIS: Los Angeles.



4 - Kiefer Sutherland: Depois de filmes de sucesso, como Jovens Pistoleiros, Jovem demais para Morrer e Os Garotos Perdidos, Kiefer sumiu da vista do grande público. Mas, para a nossa sorte, ele está de volta, e em 24 Horas salva o país de uma desgraça.



5 - Charlie Sheen: Não sei se vocês já viram, mas, em Curtindo a Vida Adoidado, o delinquente na delegacia, ao lado da irma de Ferris, é Sheen. Dois anos mais tarde ele faria Top Gung, e isso o tornaria famoso. Mas o estrelato definitivo só viria com o mulherengo Charlie, de Two and a Half Men.



6 - William Petersen: Ele fez Jovem Demais para Morrer, sendo o algoz Pat Garret. Após alguns anos sumido, reapareceu na mais que bem sucedida CSI, como o protagonista Gil Grissom.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Hoje é dia da estreia...

Todo site internacional de cinema está falando da estreia do segundo episódio da Saga Crepúsculo: Lua Nova. Como nenhum dos três tem paciência pra ver o filme, e muito menos pra ler o livro, vou escrever a opinião da minha prima, uma menina de 11 anos de idade e fã da Saga e do Robert Pattinson: ela ODEIA o filme, falou que todo mundo foi descaracterizado e que não quer mais ver nem pintado (isso porque ela é uma das pré adolescentes histéricas fãs do Pattinson). Por causa disso, vou postar um vídeo anti Crepúsculo, uma sátira a série, contando com gente famosa, como o Brandon Routh (esse sim bonito, ao contrário do Pattinson, pelo menos eu acho =P, e que fez Superman) e Martha Macisaac (de Superbad).

Aviso aos fãs da série: Respeitamos o seu gosto (todo mundo tem direito de ter mal gosto, senão, o que seria do Ornitorrinco? /thanx, Kevin Smith), então, por favor, não encham a nossa caixa de emails com ameaças de morte, dizendo que não sabemos o que é história bem escrita e nem o que é amor verdadeiro, blá blá blá /Thanx Rubens Gonçalves Barrichello.




PS.: Vídeo tirado diretamente do site Funny or Die (www.funnyordie.com)


PS2.: Graças às citações, esse post vai para os meus colegas da FUFA, do Blog Formula UK.

domingo, 15 de novembro de 2009

Plagiando com Wall-e


Walt Disney. Se o mundo fosse uma animação W. D. certamente seria Deus, não como inventor, mas como pioneiro e
idealizador.
Por décadas, os estúdios Disney nos forneceram obras maravilhosamente elaboradas que exploravam de forma impressionante múltiplos métodos de animação (stop motion ,computação gráfica , desenho tradicional). Como não ficar impressionado com um filme como “Branca de Neve e os sete anões” que mesmo tendo sido criado em 1937 , consegue ser mais atual e expressivo do que por exemplo o nosso querido sayajin Goku e seus diálogos que consistiam no movimento ascendente e descendente da mandíbula , sem mexer mais nenhum músculo do rosto.
Deixando claro que a qualidade Disney esteticamente falando é inquestionável e até insuperável eu diria, vamos passar agora para uma outra questão vital em uma boa historia: a originalidade.
Sim! Aquela chama que consome o coração de grandes poetas e pintores (que parece ter de sobra no George Orwell e faltar na Stephenie Meyer). Não é nenhum crime se inspirar em quem fez antes de você certo? Mas e quanto a fazer uma cópia descarada?
Não pretendo falar do pobre “Kimba o leão branco” hoje, ele já sofreu demais com a fama de seu sósia. Falarei sobre uma coisa mais recente, para ser mais exato, uma ótima animação lançada em 2008 que conta a historia de um Robozinho tristonho chamado “Wall-E”.
Essa animação impecável feita em computação gráfica conta a historia do futuro de nosso planeta, onde após destruí-lo até o estado critico (que novidade) os humanos se mudam para estações espaciais e deixam robôs encarregados com a tarefa de “limpar” a Terra, e depois de muitos anos, Wall-E é o ultimo robô em atividade. É nesse ponto em que a historia me chamou atenção, vamos retornar logo no inicio dos anos 90, quando mega drive e super nintendo disputavam quem seria o melhor dos consoles de vídeo game. Basta se lembrar de um jogo especifico Vectorman , que contava a historia do nosso planeta , ...“onde após destruí-lo até o estado critico (que novidade) os humanos se mudam para estações espaciais e deixam robôs encarregados com a tarefa de “limpar” a Terra”...
Soa familiar? A única diferença é que enquanto você se ocupava em usar o canhão de photons do braço do Vectorman para destruir robôs malignos , o Wall - E se ocupa em ficar apaixonado por uma robozinha chamada EVA que portando o seu CANHÃO DE PHOTONS vem explorar o planeta em busca de vida.
Eu não posso acusar a Disney de nada, mas quem não gosta de uma boa especulação? Teria a Disney, sempre exalando o aroma das mentes geniais “homenageado obscuramente”, o nosso herói dos anos 90? Ou o pessoal da criação está ficando sem inspiração , ou os Nerds “Old school” resolveram relembrar aquele tempo bom onde o Sonic era Super star e o 2D era praxe.
Bom ,no quesito limpeza o senhor Vectorman é muito melhor e alem de ser mais antigo , é muito mais divertido estraçalhar inimigos perversos do que assistir “Eu sou a lenda” versão cyberpunk.
Agora eu me cansei de conspirações e vou assistir algum blockbuster bem clichê.

Sayonara

Ian

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Day Off


Vida maaais do que corrida, Natal batendo na porta e esse semestre teimando em não acabar! Quem é que não quer um diazinho de folga?

Hoje vim aqui falar sobre um ídolo comum, pelo menos a nós três aqui do blog. Nosso querido Ferris Bueller, protagonista de “Curtindo a vida adoidado”.

Acredito que esse filme tenha feito parte da vida de muitas pessoas por aí (das nossas com certeza fez) e tenho certeza de que ele faz parte também, do grupo seleto de filmes que prestam na Sessão da Tarde! (Apesar de ele estar bem esquecido agora, foi lá que a gente viu pela 1ª vez).

Mais do que qualquer outro cara engraçadinho, Ferris Bueller é uma fonte de inspiração. Venhamos e convenhamos, todos nós já inventamos doenças pra não ter que ir pra escola. Eu confesso que isso não foi uma invenção do personagem, crianças e jovens do mundo todo já faziam isso antes, mas que depois do filme, matar aula ficou com uma cara bem mais legal, isso ficou. Você inventava alguma coisa, enganava seus pais, matava aula e... conseguia seu status “ Ferris Bueller” ! Nossa frustração vinha quando a gente notava que não ia poder sair pela cidade com amigos numa Ferrari, mas paciência! Cada um se diverte como pode.

O que eu acho, é que mesmo agora a inspiração deve continuar. ( tá que a gente não pode surtar e começar a faltar nas coisas por aí, tem gente que fica sem emprego por isso..oO ). Nesses dias bem chatos e lotados de coisas pra fazer, a gente deveria parar e pensar um pouquinho no “Ferris life style” ( ta, tá, ficar com um pouco de inveja dele..ok! ) e tentar não levar tudo tão a sério, fazer umas brincadeiras, cantar, comer chocolate, elogiar pessoas, sei lá, qualquer coisa que faça rir tá valendo. Quando a gente é super sério e preocupado o tempo todo a gente só ganha dor de cabeça e gastrite, então é melhor parar de ser assim e perceber que no final das contas mesmo, o que vale a pena é cantar “Twist and Shout” no meio da rua... ( ou outra música se prefeir..o setlist fica por sua conta)


Paola.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Dica do Dia: Adeus, Lenin (Good Bye, Lenin)

Bem, hoje é um dia importante na história moderna alemã: Há 20 anos caía o Muro de Berlim (a Alemanha já era unificada, desde 3 de Outubro de 1989, mas a queda do Muro foi o fim físico da Alemanha Oriental). Já que é um dia tão importante, vamos falar de um filme sobre ele.


Imagine se a sua mãe, uma socialista doente, sofre uma parada cardíaca (porque te viu em uma parada contra o regime marxista), entra em coma, e, quando acorda, tudo no que ela acreditava já não mais existia. Agora, pense: o médico lhe diz que, caso ela tenha alguma forte emoção, ela pode morrer; você contaria a ela a verdade, mostrando o novo mundo? Ou você a faria acreditar que nada mudou, e tentaria forjar o antigo estilo de vida?
Pois a segunda opção foi a escolha de Alex (interpretado pelo sempre carismático Daniel Brühl), que resolve esconder de sua mãe (Katrin Saß) a verdade sobre a queda do muro e toda a unificação da Alemanha. Com a ajuda de um amigo, Denis (Florian Lukas), ele monta todo um mundo, onde até mesmo os jornais (gravados e editados por ele esse "ajudante"), comidas e roupas remontam o regime socialista. Ainda vemos as mudanças na vida do Oriente e do Ocidente alemão, como os orientais, assim que as fronteiras foram abertas, bateram em retirada para o ocidente, e como acabou sendo violenta a mudança de um regime socialista por um capitalista.

Cena Marcante: Alex fazendo um discurso de cunho socialista e, na janela ao lado do seu prédio, uma bandeira da Coca Cola sendo hasteada.

Ficha Técnica:
Nome em português: Adeus, Lenin
Título Original: Good Bye, Lenin
País: Alemanha
Ano: 2003
Diretor: Wolfgang Becker
Elenco: Daniel Brühl, Katrin Saß, Maria Simon, Florian Lukas, Chulpan Khamatova
Gênero: Comédia - Drama

sábado, 7 de novembro de 2009

Estreando We Are Basterds!

Olá a todos! Nossa primeira postagem! Bem, essa é a nossa apresentação:
Como o nome do blog já diz, Nós somos os Basterds (qualquer semelhança com o Tarantino não é mera coincidência). somos um trio de amigos que adora cinema. Nos conhecemos há, pelo menos, 6 anos, e vamos falar individualmente de cada um:

Paola: Fã de quadrinhos, mangás e cinema. Seu ator favorito é o Johnny Depp.
Carol: Fã de mangás, quadrinhos, F1, futebol internacional, séries de Tv e cinema (ufa). Seu ator favorito é Matt Damon.
Ian: único homem do grupo, fã de jogos de vídeo game e filmes antigos de cinema. Não sabemos seu ator favorito, mas Clint Eastwood está no meio.

Bem, sejam bem vindos ao blog. A cada dois dias teremos novas notícias, reviews, dicas e, uma vez ao mês, a sessão O Mais Belo e a Mais Bela. Os leitores podem sugerir tópicos, dicas de filmes, e os mais belos. Para nossa estreia, um filme estreante na semana.

Estreia da Semana: À Procura de Eric (Looking for Eric)



Éric Daniel Pierre Cantona (Marselha, 24 de Maio de 1966) é um ex-jogador francês de futebol. Ele terminou a carreira no Manchester United, onde ganhou quatro títulos do campeonato inglês em cinco anos, incluindo duas "dobradinhas" com a Copa da Federação Inglesa (a.k.a FA Cup).

Essa introdução serviu pros que não sabem quem foi Cantona, ou King Eric, como sempre é chamado pelos torcedores do United.

Cantona foi um dos jogadores mais importantes do Manchester United (e você que achava que tinha sido David Beckham) e até hoje é ídolo. Conhecido por ser um gênio e ter um temperamento agressivo (ficou 9 meses suspenso por ter dado uma voadora em um torcedor do Crystal Palace, em 1995), se aposentou em 1998, e, apesar de ter sido tudo isso, não foi a nenhuma Copa do Mundo, já que a França não se classificou para as de 1990 e 1994 e, na de 1998, o técnico não o convocou, preferindo levar uma seleção mais jovem, comandada por Zinedine Zidane (essa história todos nós conhecemos). Isso magoou demais Eric, e ele diz, inclusive, que passou a torcer para a Inglaterra depois do incidente.


Mas isso não vem ao caso agora. Depois de inúmeros anúncios publicitários (campanha Joga Bonito, da Nike), Cantona resolveu ir para o ramo cinematográfico.

E, sem dúvida, conseguiu começar com o pé direito.

“À Procura de Eric” se torna um filme extremamente gracioso de ser visto.

Não há como deixar de se simpatizar com Eric (Steve Evets), um carteiro, fanático por futebol, que, a cada dia, mais se afunda numa depressão. Depois de ser abandonado pela atual esposa, que deixa pra ele dois enteados que são fogo (e vivem metidos em problemas, como ingressos de jogos que aparecem do nada e maconha escondida debaixo de um taco solto do chão), ele, para ajudar a filha a completar a faculdade, tem que voltar a conviver com a ex mulher (que abandonou há 30 anos, e é o amor de sua vida), tomando conta da neta deles. Apesar de seus amigos dispostos a tudo para ajudá-lo (até livros de auto ajuda são comprados), ele encontra o conforto e a amizade em meio a uma conversa e outra (e um baseado e outro) com seu ídolo, Eric Cantona.

Graças a essa "amizade", em que Cantona é seu terapeuta, motivador e confidente, ele começa a ganhar confiança para ir em frente, enfrentar seus medos e não deixar se abater (a cena mais emblemática do filme é a cena do NON! em francês mesmo).

O filme ainda critica o momento do futebol inglês, onde não mais importa a paixão pela camisa e sim o preço do ingresso (e mostra que existem 2 Uniteds,

os antigos e os novos, que carregam o patrocínio no peito com mais orgulho que o escudo do time).

Um filme bonito e singelo, que merece ser visto tanto pelos que sabem quem foi Cantona e sua importância pro futebol, quanto pelos que não sabem quem foi, mas que passarão a gostar dele depois disso.