domingo, 15 de novembro de 2009

Plagiando com Wall-e


Walt Disney. Se o mundo fosse uma animação W. D. certamente seria Deus, não como inventor, mas como pioneiro e
idealizador.
Por décadas, os estúdios Disney nos forneceram obras maravilhosamente elaboradas que exploravam de forma impressionante múltiplos métodos de animação (stop motion ,computação gráfica , desenho tradicional). Como não ficar impressionado com um filme como “Branca de Neve e os sete anões” que mesmo tendo sido criado em 1937 , consegue ser mais atual e expressivo do que por exemplo o nosso querido sayajin Goku e seus diálogos que consistiam no movimento ascendente e descendente da mandíbula , sem mexer mais nenhum músculo do rosto.
Deixando claro que a qualidade Disney esteticamente falando é inquestionável e até insuperável eu diria, vamos passar agora para uma outra questão vital em uma boa historia: a originalidade.
Sim! Aquela chama que consome o coração de grandes poetas e pintores (que parece ter de sobra no George Orwell e faltar na Stephenie Meyer). Não é nenhum crime se inspirar em quem fez antes de você certo? Mas e quanto a fazer uma cópia descarada?
Não pretendo falar do pobre “Kimba o leão branco” hoje, ele já sofreu demais com a fama de seu sósia. Falarei sobre uma coisa mais recente, para ser mais exato, uma ótima animação lançada em 2008 que conta a historia de um Robozinho tristonho chamado “Wall-E”.
Essa animação impecável feita em computação gráfica conta a historia do futuro de nosso planeta, onde após destruí-lo até o estado critico (que novidade) os humanos se mudam para estações espaciais e deixam robôs encarregados com a tarefa de “limpar” a Terra, e depois de muitos anos, Wall-E é o ultimo robô em atividade. É nesse ponto em que a historia me chamou atenção, vamos retornar logo no inicio dos anos 90, quando mega drive e super nintendo disputavam quem seria o melhor dos consoles de vídeo game. Basta se lembrar de um jogo especifico Vectorman , que contava a historia do nosso planeta , ...“onde após destruí-lo até o estado critico (que novidade) os humanos se mudam para estações espaciais e deixam robôs encarregados com a tarefa de “limpar” a Terra”...
Soa familiar? A única diferença é que enquanto você se ocupava em usar o canhão de photons do braço do Vectorman para destruir robôs malignos , o Wall - E se ocupa em ficar apaixonado por uma robozinha chamada EVA que portando o seu CANHÃO DE PHOTONS vem explorar o planeta em busca de vida.
Eu não posso acusar a Disney de nada, mas quem não gosta de uma boa especulação? Teria a Disney, sempre exalando o aroma das mentes geniais “homenageado obscuramente”, o nosso herói dos anos 90? Ou o pessoal da criação está ficando sem inspiração , ou os Nerds “Old school” resolveram relembrar aquele tempo bom onde o Sonic era Super star e o 2D era praxe.
Bom ,no quesito limpeza o senhor Vectorman é muito melhor e alem de ser mais antigo , é muito mais divertido estraçalhar inimigos perversos do que assistir “Eu sou a lenda” versão cyberpunk.
Agora eu me cansei de conspirações e vou assistir algum blockbuster bem clichê.

Sayonara

Ian

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